Com toda probabilidade, os tataravôs das canetas modernas foram
pequenos pincéis que os chineses usavam para escrever por volta de 1000
a.C. Depois deles, vários objetos conviveram nas mãos de diferentes
povos da antigüidade. Lá pelo ano 300 a.C., as varetas de bambu faziam
sucesso entre os egípcios. Nas ruínas de Pompéia (cidade italiana
destruída pelo vulcão Vesúvio no ano 79), foi encontrada uma espécie de
caneta com ponta de bronze. Mas quem teve vida longa mesmo, para azar
dos gansos, foram os modelos feitos com penas de aves. No início da
Idade Média, a primeira enciclopédia do mundo, organizada por São
Isidoro de Sevilha (560-636), já ensinava aos curiosos de plantão que
esse era o tipo de caneta da moda.
Os gansos sofreram até o final do século XIX, quando as primeiras
canetas-tinteiro foram fabricadas nos Estados Unidos. A popular
esferográfica só entraria em cena no século XX. O mecanismo foi
patenteado em 1938 pelo húngaro Lazlo Biro. Ele levou seis anos para
aperfeiçoar um objeto que hoje parece tão simples. Na época dos
primeiros modelos, porém, a tecnologia era tão complexa que uma caneta
de Biro custava quase 100 dólares! Quem diria, a descartável
esferográfica já teve dias de Mont Blanc...
fonte:http://mundoestranho.abril.com.br
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