sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Compras pelo blog

Caneta tinteiro tipo parker 51

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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

PARKER



Com um bloco de papéis, algumas ferramentas e grandes ideias, George Safford Parker fez a pena, eventualmente colocou-a em um suporte e a invenção funcionou! E o melhor é que funcionou bem! Quando o assunto é escrita as canetas PARKER são míticas. Contar a história da escrita passa também por contar a história da PARKER, responsável pelo abandono da caneta de tinteiro.
A história
George Safford Parker, um jovem professor de uma pequena escola da cidade de Janesville, localizada no estado americano do Wisconsin, vendia canetas-tinteiro para seus alunos e colegas de trabalho como forma de aumentar um pouco sua renda mensal e equilibrar suas finanças pessoais. Porém, estas canetas apresentavam defeitos frequentes e Parker sentia-se na obrigação de consertá-las. Desta forma, ele ganhou credibilidade, aumentando em muito o número de canetas vendidas e cativando uma clientela fiel. De tanto montar e desmontar, consertar aqui e ali, ele vislumbrou a necessidade de desenvolver um instrumento de escrita “ideal”, sem os problemas corriqueiros e constantes que as canetas possuíam na época. Acreditando que se fizesse o melhor instrumento de escrita as pessoas iriam comprar, ele criou sua primeira caneta em 1888. Após fundar, juntamente com W. F. Palmer, a PARKER PEN COMPANY, no ano seguinte o projeto foi patenteado e o resto é basicamente a história da escrita moderna no mundo.


Cinco anos após a abertura de sua empresa, Parker dava seu primeiro passo comercial registrando a patente da LUCKY CURVE, que utilizava tecnologia “button-filling” (enchimento por botão) e sucesso de vendas até a década de 20. No ano de 1903 a empresa abriu sua primeira distribuidora fora dos Estados Unidos, na Escandinávia. Pouco depois, em 1906 foi criada a PARKER SNAKE, uma caneta que continha uma serpente ao redor do corpo, com os olhos em vidro verde. Em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, surgiu um grande negócio: o Departamento de Guerra dos Estados Unidos comprou um grande lote da caneta PARKER TRENCH, que foi distribuída a soldados americanos e europeus nos frontes de batalha. A tinta vinha em forma de ”pílula” para ser dissolvida na água da chuva. Este contrato permitiu que a marca PARKER ficasse conhecida no mundo inteiro e engordasse consideravelmente seus cofres, que no ano seguinte alcançou seu primeiro US$ 1 milhão em faturamento.


Em 1921 foi lançada a PARKER DUOFOLD, uma inovação que fez da marca líder mundial em vendas durante vários anos. Essa caneta tinha 25 anos de garantia e até hoje é conhecida como a “Big Red” graças à sua cor vermelha. Em 1929, após a quebra da bolsa de valores americana, George Parker coletou restos de materiais da fábrica para produzir uma linha rara e colorida de canetas, a qual batizou de PARKER DEPRESSION. No início da década de 30, a marca revolucionou o mercado com o lançamento da QUINK, junção das palavras inglesas “quick” (rápido) e “ink” (tinta). O produto levava álcool como solvente e passava a ideia de tinta de secagem rápida. Os tinteiros da PARKER eram feitos de vidro grosso em diversos formatos, dependendo do modelo de caneta para o qual a tinta era destinada. A PARKER VACUMATIC, lançada em 1933, com seu sistema de enchimento com pistão, foi um marco na escrita mundial, sendo a primeira caneta a apresentar o tradicional “clipe em forma de flecha”, símbolo da marca até os dias de hoje.


A revolucionária PARKER 51, com a pena embutida, que fazia a tinta secar no instante em que tocava o papel foi introduzida no mercado em 1941 para comemorar os 51 anos de existência da empresa. Levou 11 anos para ser projetada, foi produzida em diversos países (incluindo Brasil), sendo o maior sucesso de vendas da história na indústria de canetas (mais de 20 milhões de unidades vendidas somente até 1970). A primeira caneta esferográfica da empresa, chamada PARKER JOTTER, foi introduzida no mercado em 1945, e escrevia cinco vezes mais que as concorrentes. Somente em seu primeiro ano, a nova caneta alcançou vendas de 3.5 milhões de unidades, e mais de 750 milhões de unidades em sua história.


Pouco depois, em 1948, foi lançada a PARKER 21, uma caneta mais barata e acessível, mostrando a intenção da empresa em ingressar nesse segmento de mercado. Na década de 50 ocorreu uma grande novidade: em 1956, foi lançada a PARKER 61, a primeira caneta tinteiro da marca a utilizar o sistema de fluxo capilar de tinta, criando assim uma caneta que se autoalimentava, não borrava e ainda escrevia até de cabeça para baixo. Nas décadas seguintes a empresa introduziu no mercado produtos revolucionários, como por exemplo, a PARKER 45, primeira caneta com cartucho de tinta descartável, lançada em 1960; e a PARKER SISTEMARC, primeira caneta rollerball da marca, lançada em 1975.


No ano de 1986, a tradicional empresa foi adquirida por um grupo de gerentes e investidores da PARKER europeia, iniciando um novo posicionamento de seus produtos no mercado, voltado ao segmento de preço alto. Em 1993 a empresa foi adquirida por US$ 500 milhões pela The Gillette Co., como parte estratégica de diversificação de seus negócios. Nos anos seguintes a PARKER não parou de inovar ao lançar produtos revolucionários: PARKER SONNET, que combinava o tradicional trabalho artesanal com alta tecnologia de fabricação estimulando novamente o prazer de se escrever; PARKER PEN MAN, linha de cargas esferográficas e tintas de alta tecnologia, introduzida em 1993; e a PARKER FRONTIER, uma caneta inovadora, com sua pegada emborrachada, formato contemporâneo com uma grande variedade de cores e materiais. Em 2000, a empresa foi comprada pela Newell Rubbermaid quando a subsidiária Samford adquiriu a divisão de produtos de papelaria da Gillette. No ano seguinte, lançou a linha INFLECTION com seu design contemporâneo e estilo deslumbrante, tem desempenho sólido de cima até a ponta. São instrumentos de escrita com moderna engenharia, utilizando as tecnologias de tinta mais recentes. Em 2003, para comemorar o centenário da empresa, foi lançada no mercado a PARKER 100. Ao mesmo tempo clássica e moderna a caneta possuía um estilo único, mesclando as formas tradicionais dos modelos mais antigos da marca com um toque moderno e arrojado. Os detalhes da caneta eram banhados em ouro 23 quilates. Nos últimos anos a PARKER está, cada vez mais, adotando um posicionamento de luxo no mercado, com seus produtos sendo comercializados em sofisticados varejistas e lojas especializadas.


Escrevendo a história por mãos famosas
Por mais de um século, em diversas ocasiões públicas e momentos solenes as canetas PARKER tem sido a escolha dos indivíduos mais eminentes no mundo, que incluem grandes líderes políticos, personalidades, artistas, escritores até a nobreza, como por exemplo, a Família Real Britânica. Nas artes, da prosa à ópera, as canetas da marca se transformaram em sinônimo de criação e inspiração para nomes como Pablo Neruda e Sherlock Holmes. E nos negócios e nas ciências, tem sido há anos a escolha de personalidades mundiais famosas e inteligentes, como por exemplo, Armand Hammer, Albert Einstein, Thomas Edison, Winston Churchil, Nelson Rockfeller, Margaret Thatcher, Lyndon Johnson, John F. Kennedy e Lee Lacocca. Quando se fala em prestígio e elegância, pessoas de bom senso escolhem PARKER: Ernest Hemingway escreveu suas grandes obras, como “Por quem os Sinos Dobram”, com uma caneta da marca; Joan Crawford, uma das estrelas de Hollywood, preferia as canetas PARKER; Norman Rockmell criou a sua¬ primeira arte para campanhas públicas com uma caneta da marca; o Presidente Getúlio Vargas era um fiel usuário delas; além disso, a PARKER é escolhida pela nobreza de todo o mundo, sendo a única fornecedora de canetas e tintas para a Família Real Britânica.


Além disso, momentos importantes para a história e o futuro da humanidade foram assinados por mãos que seguravam uma PARKER: em 7 de maio de 1945, duas canetas PARKER 51 pertencentes ao General D. Eisenhower foram usadas para assinar o fim da Segunda Guerra Mundial; pouco depois, no dia 2 de setembro, o General MacArthur assinou a rendição dos japoneses em Pearl Harbour usando sua PARKER DUOFOLD vermelha; em 1951, protocolos do GATT foram assinados na conferência das Nações Unidas com uma PARKER 51 bem como o Tratado de Paz dos japoneses; o secretário de Estado William P. Rogers assinou o Acordo de Paz do Vietnã usando uma PARKER 75 no ano de 1973; os presidentes Bush e Gorbatchev trocaram canetas PARKER ao assinarem os Acordos de Desarmamento Nuclear de 1990 e 1991; o ministro do exterior de Israel, Shimon Peres, assinou o tratado de paz do Oriente médio utilizando uma PARKER em 1993; e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que utilizou uma PARKER 51 de ouro, originalmente do ex-presidente Getúlio Vargas, para assinar o termo de posse de seu segundo mandato em janeiro de 1999.


A evolução visual
O primeiro logotipo da marca era composto apenas pela palavra PARKER. Somente no ano de 1933 surgiu o tradicional e famoso logotipo “arrow clip” (um clipe em forma de flecha), que se tornaria símbolo de excelência em escrita. Este verdadeiro ícone da PARKER foi criado pelo artista Joseph Platt. Porém, no ano de 2000, a PARKER resolveu reformular toda sua identidade visual, desde o logotipo, passando pela linha de produtos, até suas embalagens. O novo logotipo era mais moderno e dinâmico, contendo um P estilizado. Recentemente a marca resolveu trazer seu principal ícone de volta a sua identidade visual, só que em uma versão completamente reestilizada.


Os slogans
The Fountain Pen Network.
Treasure it.
You’ve got to feel it to believe it. (2003)
The world’s most wanted pen. (PARKER 61, 1956)
Writes dry with wet ink. (PARKER 51, 1941)
It won’t leak in your pocket and embarrass you.


Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1888
● Fundador: George Safford Parker e W. F. Palmer
● Sede mundial: Oak Brook, Illinois 
● Proprietário da marca: Newell Rubbermaid Inc.
● Capital aberto: Não
● Presidente: Paul Donahue 
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Presença global: 120 países
● Presença no Brasil: Sim
● Segmento: Papelaria e escrita
● Principais produtos: Canetas e lapiseiras
● Concorrentes diretos: Waterman, Lamy, Omas, Faber-Castell e Sheaffer
● Ícones: A caneta Parker 51 e o clipe em forma de flecha
● Slogan: The Fountain Pen Network.
● Website: www.parkerpen.com
A marca no mundo
Hoje, a marca é líder mundial no mercado de instrumentos de escrita, presente em mais de 120 países, oferecendo instrumentos de escrita de alta qualidade e tecnologia. No Brasil, onde a PARKER já possuiu fábrica (foi inaugurada em 1959 na Cidade de São Paulo e fechou as portas no início dos anos 90), seus produtos são comercializados através de distribuidores contratados.
Você sabia?
A Parker Suástica foi lançada em 1915, e a suástica nazista, que viria a ser odiada no mundo inteiro, anos depois. Na época em que a caneta foi criada, a suástica era um antigo símbolo da sorte dos índios americanos. Com a Segunda Guerra Mundial, as canetas que estavam em estoque na fábrica, juntamente com outras recolhidas pelo mundo, foram enterradas na fundação de uma fábrica em construção da PARKER pelo próprio fundador da empresa em protesto contra Hittler, já que George Parker era judeu. Há informações de que existem apenas 15 unidades pelo mundo hoje.
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

MONTBLAN


Escrita macia. Corpo lustroso, muitas vezes cravejado de diamantes, rubis, esmeraldas ou safiras e revestido com diferentes materiais como ouro, aço inox ou fibra de carbono. E exemplares de 15 centímetros que podem valer um Jaguar. Quem tem muito dinheiro, certa noção de luxo, e algo precioso para assinar, fará de tudo para tê-las em mãos. Desde executivos e casais de noivos a chefes de governo, ou até mesmo papas, só existe uma opção: a perfeição artesanal de MONTBLANC. Tudo isto em um mundo dominado pelas esferográficas descartáveis, é sem dúvida uma prova de sofisticação. Da produção de canetas-tinteiro a um portfólio de produtos luxuosos variados, a empresa centenária se renova sem perder sua essência.
A históriaA história da tradicional marca alemã começou em 1906 quando a Simplo Filler Pen Company foi fundada na cidade de Berlim pelo engenheiro August Eberstein e pelo banqueiro Alfred Nehemias. Os alemães voltavam de uma viagem pela América e estavam encantados com a nova caneta-tinteiro que surgia no mercado. Ao lado do dono de papelaria Claus-Johnnes Voss, eles começaram a produzir os modelos. Mas pouco depois, eles enfrentaram o primeiro grande obstáculo: Nehemias faleceu e Eberstein desfaz a sociedade para buscar novos sócios (Christian Lausen e Wilhelm Dziambor). O objetivo era desenvolver a melhor caneta do mundo, que não vazasse. A primeira mudança estratégica levou a sede para Hamburgo. Isto porque a cidade portuária dava mais acesso a importações e exportações, o que indicava o desejo de expansão da nova empresa. Mas foi somente em 1910, com o lançamento de outra coleção, que a empresa adotou oficialmente o nome MONTBLANC (Monte Branco, em francês). A escolha do nome fazia referência à montanha mais elevada da Europa Ocidental e começou a estar presente em todos os produtos da marca. Em 1913, a imagem deixada pela neve no alto do pico da montanha que batizou a empresa deu origem ao símbolo da marca: a estrela Montblanc. O ícone buscava traduzir a qualidade, o design e o estilo de vida da marca. Somente em 1919 foi inaugurada a primeira loja da marca na própria cidade de Hamburgo. Pouco depois, outras lojas foram inauguradas em Berlim, Leipzig, Breslau, Hanover e Bremen.

A marca alemã entrou para o Olímpo das marcas de luxo em 1924, com o lançamento da Meisterstück (“obra de mestre”, em alemão), legendária caneta-tinteiro com design tão atemporal e matérias-primas tão inovadoras, que, para sempre, se transformaria no carro-chefe da empresa e num mito do segmento de instrumentos para escrita. Dela derivaram todas as canetas da coleção Meisterstück, incluindo as concorridas canetas de edição limitada, lançadas anualmente, a partir de 1992 em homenagem a personalidades históricas que foram “Patronos das Artes” em seu tempo. O próprio Museu de Arte Moderna de Nova York homenageia essa obra-prima do design, mantendo uma Meisterstück 149 em sua exposição permanente. Foi também em 1924, que a empresa percebeu a importância de oferecer produtos que fossem um investimento. A partir daí, lançou a garantia permanente, impulsionando as vendas dos produtos e garantindo a eternidade das peças, passando de pai para filho. Ao final desta década os produtos da marca já eram comercializados em mais de 60 países ao redor do mundo, inclusive em inúmeras lojas próprias. Para isso houve um forte investimento em decoração de vitrines, catálogos e treinamento da equipe de vendas. Essa filosofia permanece até hoje e é representada pelo código de conduta da MONTBLANC. Em 1935 foi inaugurada uma unidade de produção de artigos de couro em Lämmerspiel, próximo a Offenbach, para a fabricação de pequenos produtos de luxo.

Em 1946, as instalações da empresa haviam sido destruídas pelos bombardeios da Segunda Guerra Mundial e durante o período de reconstrução as canetas eram produzidas na Dinamarca, onde a empresa mantinha uma grande oficina de manutenção. No entanto, com o final da guerra, tal era a importância da marca que as instalações da MONTBLANC foram rapidamente reconstruídas, com recursos fornecidos pelo Ministério da Fazenda alemão, sendo também restabelecidos os escritórios de representação no estrangeiro ao final da década de 40. Nos anos 50 a empresa se preocupou com a qualidade dos materiais utilizados, especialmente plásticos, que nesse período se desenvolveram muito, proporcionando materiais menos sujeitos a quebras e rachaduras e que ainda mantinham o acabamento brilhante. Embora lançando no mercado novas linha de canetas, o carro-chefe da marca sempre permaneceu com a tradicional Meisterstück. Já nos anos 60, além do contínuo desenvolvimento de materiais, os lançamentos da marca no mercado representaram um novo estilo no design, especialmente com canetas mais esguias, podendo ser considerado o primeiro sinal de algum sucesso no período pós-guerra.

Em 1977 a empresa alemã foi adquirida pela Dunhill. A década de 80 foi marcada por várias iniciativas internacionais de patrocínio à literatura, balé e música, que marcam o início do compromisso mundial da MONTBLANC com a cultura e a arte. Além disso, a marca passou a lançar canetas muito mais sofisticadas da série Meisterstück, com diversos acabamentos diferentes, atendendo a demanda de um mercado de executivos de alto poder aquisitivo, também chamando a atenção de colecionadores pelo mundo todo. Os anos 90 começaram com a inauguração da primeira loja, em 1992, em Hong Kong. Depois do sucesso da fabricação de canetas de luxo, a marca resolveu investir em outros acessórios de luxo e diversificar sua linha de produtos. Essa diversificação começou ainda em 1992, quando comprou uma tradicional fábrica de couro (Karl Seeger Lederwarenfabrik) em Offenbach, na Alemanha, e iniciou a fabricação de refinadas e exclusivas agendas, pastas executivas, carteiras, blocos de anotação e cintos. O material: couro de carneiro. A preocupação com a qualidade é tanta, que os animais são confinados em pastos onde não há arames farpados que pudem machucá-los para não danificar o couro. Atenta ao novo nicho de mercado, a partir deste ano a MONTBLANC utiliza a estratégia de lançar edições de tiragem limitada, desenvolvendo duas linhas comemorativas – “Patronos das Artes” e “Escritores” - e colocando no mercado um modelo de cada série por ano. A metrópole paulista foi a primeira das Américas, antes mesmo dos Estados Unidos, a possuir uma loja própria da marca. A butique foi inaugurada no ano de 1995, localizada em um dos pontos mais valorizados da capital paulista, na esquina das Ruas Oscar Freire e Haddock Lobo, no bairro dos Jardins.

Pouco depois, em 1997, a empresa fundou a Montblanc Montre S/A, na cidade suíça de Le Locle, ingressando no restrito segmento de relógios de luxo. A primeira coleção contava com 13 modelos, parte com movimento manual, à corda, para destacar a preciosidade do tempo e a importância de vivê-lo calmamente. Depois dos relógios surgiram óculos, peças de joalheria, perfumes e produtos da linha corpo e banho, como desodorantes e loções pós-barba. Depois que foi comprada em 1997 pelo grupo suíço Richemont, conglomerado de luxo proprietário de marcas luxuosas como Cartier e Piaget, a MONTBLANC passou de referência em canetas a símbolo de estilo de vida. Apesar disso, as canetas continuam sendo as grandes estrelas da marca alemã. Para se ter uma idéia, nos dias de hoje, uma caneta Meisterstück é o mais puro sinônimo de poder, status e estilo. No centro financeiro de Wall Street, em Nova York, os economistas e analistas da bolsa de valores chamam a famosa caneta simplesmente de “power pen”, já que é usada (também) na assinatura de acordos importantes no mundo dos negócios. A caneta modelo clássico (que podemos chamar de básico) custa em torno de €300. Uma jóia rara é o modelo com 4.810 brilhantes que vale a bagatela de €125 mil. O ex-presidente americano George W. Bush quase chegou a ganhar uma das cobiçadas canetas-tinteiro cravejadas de brilhantes, só não pode aceitá-la porque o cargo só lhe permitia presentes de empresas com um valor limite de US$ 200.

A expansão da MONTBLANC na última década sinalizou uma forte aproximação com o público feminino. As canetas, antes destinadas principalmente ao público masculino, ganharam versões mais delicadas e femininas. Relógios, agendas e carteiras de couro, bolsas, óculos, perfumes e também jóias de prata e pedras preciosas, foram responsáveis por fazer com que a marca caísse de vez no gosto das consumidoras mais exigentes. Em novembro de 2006, pela primeira vez em sua história, a MONTBLANC elegeu personalidades artísticas para representar seus produtos na mídia e em eventos, nomeando-os embaixadores da marca para o ano de 2007. Os escolhidos foram o ator americano Nicolas Cage e a cantora lírica britânica Katherine Jenkins. Nos últimos anos a marca alemã construiu forte presença no mercado chinês, tendo mais de 90 exclusivas boutiques no país.

A linha do tempo1909 Introdução da clássica caneta tinteiro ROUGE et NOIR, cujo corpo era todo preto e a ponta superior vermelha.1910 Lançamento da caneta tinteiro com o nome MONTBLANC, inspirado no pico de mesmo nome.1924 Lançamento de uma das vedetes da marca, a caneta MEISTERSTÜCK, que até os dias de hoje mantém o mesmo design, sendo um ícone da escrita no mundo inteiro.1983 Lançamento da MEISTERSTÜCK SOLITAIRE COLLECTION, a preciosa versão em ouro maciço, prata de lei e prata banhada a ouro.
A caneta-tinteiro MEISTERSTÜCK SOLITAIRE 149 em ouro maciço entra para o Guinness Book como a caneta mais cara do mundo.
1992 Lançamento mercado internacional da primeira Edição Limitada Patrono das Artes: a caneta-tinteiro dedicada a LORENZO DE MEDICI – uma réplica da MONTBLANC dos anos 20 e que prestava homenagem ao grande patrono das artes do passado. Foram fabricados somente 4.810 exemplares. A cada ano uma nova edição limitada é acrescentada à coleção.
Lançamento da Edição Limitada dedicada aos Escritores, com uma homenagem a Ernest Hemingway.
1993 Lançamento da MONTBLANC IMPERIAL DRAGON 888 desenvolvida exclusivamente para o mercado asiático. A caneta tinha um clipe e detalhes em ouro maciço 18K, tendo sido produzidas apenas 888 unidades. O oito é o número da sorte no Oriente, simboliza a fartura e riqueza, e o símbolo deitado representa o infinito.1994 A MONTBLANC SOLITAIRE, caneta-tinteiro coberta de 4.810 brilhantes, entrou para o Guinness Book como a caneta mais cara do mundo.1995 Lançamento de sua coleção de acessórios em couros (pastas, bolsas e agendas) para trabalho e viagens.1996 Ingressou no segmento de jóias com o lançamento da linha MEISTERSTÜCK JWELLERY, composta por abotoaduras, pulseiras e outros acessórios para homens.1997 Lançamento da sua linha própria de relógios denominada MEISTERSTÜCK COLLECTION. Hoje em dia, a coleção possui 11 linhas e 269 variações de modelos, além de cinco edições limitadas e nove tipos de relógios de mesa.
Lançamento da primeira coleção de óculos.
2000 Lançamento da coleção BOHÈME, com design mais arrojado, inspirado nos ideais hedonistas, e nas canetas de aço e fibra de carbono, numa demonstração inequívoca da maestria da MONTBLANC em manejar os mais diversos materiais e acompanhar as tendências do design, transformando tudo o que faz em objeto de desejo.
Lançamento da caneta de edição limitada MONTBLANC PRECIOUS DRAGON. Esta coleção também incluía instrumentos de escrita e acessórios de joalheria feitos à mão pelo ateliê MONTBLANC.
2001 Lançamento de seu primeiro perfume, PRESENCE, além de introduzir uma linha de bolsas e pastas para mulheres feitas à mão chamada LADIES BUSINESS BAGS COLLECTION.2002 Apresentação no Salão Internacional de la Haute Horlogerie em Genebra da PROFILE COLLECTION, primeira coleção de relógios de pulso retangulares.
Inauguração em outubro de uma luxuosa loja-âncora na Avenida Champs-Elysées em Paris, introduzindo um novo conceito de decoração de lojas, desenvolvido pelo famoso arquiteto francês Jean-Michel Wilmotte.
2004 Lançamento da caneta exclusiva em homenagem a J.P. Morgan. Com tiragem limitada a 4.810 exemplares, o modelo fazia parte da coleção Patrono das Artes. Uma vez esgotada a tiragem, a caneta Patrono das Artes tem suas matrizes destruídas, garantindo que jamais voltarão a serem produzidas, aumentando o seu valor como peça de coleção.
Lançamento do perfume feminino FEMME DE MONTBLANC.
2005 Lançamento de uma coleção de jóias para o público feminino, dividida em três linhas distintas: Star Collection, Profille Collection e Bohème Collection, cada qual composta por pingentes, colares, pulseiras, brincos e anéis inspirados em um design clássico, mas com muito movimento, pedras preciosas e a característica resina preta da marca contrastando com a base em prata de lei 925.2006 Lançamento do DIAMANTE MONTBLANC, uma lapidação da estrela de seis pontas com 43 facetas que levou oito anos para ser produzido e introduziu a grife no seguimento de alta joalheria.
Lançamento da MONTBLANC 100 YEARS SOLITAIRE MOUNTAIN SKELETON, em comemoração ao centenário da empresa. Moldada em ouro 18 quilates, com 123 diamantes azuis ao longo de seu corpo, o mais brilhante com 43 facetas, incrustados no topo. O valor, apenas US$ 175 mil. A venda, só sob encomenda. Menos de 24 horas depois do lançamento a empresa tinha 60 interessados na lista de espera.
2008
Lançamento do perfume HOMME EXCEPTIONNEL by MONTBLANC.
2011 Lançamento da caneta MEISTERSTÜCK na cor branca, juntamente com uma linha jóias finas, relógios e peças de couro, influenciadas pela neve da montanha Mont Blanc.
Inauguração na China de uma loja 57 m² maior que sua loja em Paris, a maior da Europa. Com 557 m², a boutique está localizada no shopping Tai Koo Hui, em Guangzhou, um centro de compras de luxo.

A garantia de qualidade máximaA MONTBLANC desenvolveu um sistema intitulado Quo Vadis (em português “para onde vais?”), onde o clipe de cada caneta recebe um número único, gravado a laser, que corresponde a um código de barras, que é registrado com o número do cliente no momento da compra do produto. Assim, se a caneta-tinteiro aparecer em um ponto de vendas não-autorizado, a empresa sabe a quem perguntar como isso aconteceu. Essa garantia é apenas o último estágio de um processo de fabricação rigoroso. A fabricação das penas de luxo envolve muito trabalho manual, sobretudo feminino. As até 60 etapas de sua produção podem levar quase um mês. Isto porque, se as duas metades da pena não forem absolutamente retas, a caneta arranha ao invés de escrever. Para garantir uma incomparável sensação de uma escrita macia a precisão absoluta é fundamental. No caso da MONTBLANC, as penas são cuidadosamente cortadas com lâminas de diamante. Outro ponto crucial é o lustroso corpo da caneta, cuja matéria-prima é um granulado de resina nobre. Sua composição exata é um segredo comparável ao da secreta fórmula da Coca-Cola.

Investimento em culturaA MONTBLANC sempre buscou ter sua marca associada à arte e à cultura. A partir do slogan “The art of writing” (A arte de escrever, em português), adotado em 1986, a empresa traduziu este conceito. O apoio a artistas faz parte de sua estratégia, além de edições que homenageiam personalidades históricas que foram “Patronos das Artes” em seu tempo. Nos últimos anos, esta parceria incluiu ações como a doação de parte da renda para músicos, apoio a festivais e compra de obras de arte que ficam expostas no escritório da empresa por dois anos e depois são doadas para o Museu Contemporâneo de Hamburgo. A marca também incentiva jovens artistas que fazem obras com a estrela Montblanc, expondo-as nos seus escritórios e em pontos-de-venda de todo o mundo.

Os slogansNew one look. New one mood. New times. (2001)
The art of writing your life. (1997)
The art of writing. (1986)
Responsible with Montblanc. (1968)
World-famous by quality and elegance. (1963)

Dados corporativos● Origem: Alemanha● Fundação: 1906
● Fundador:
Claus-Johannes Voss, August Eberstein e Alfred Nehemias● Sede mundial: Hamburgo, Alemanha● Proprietário da marca: Compagnie Financière Richemont S.A.● Capital aberto: Não (subsidiária)
● Chairman:
Johann Rupert● CEO & Presidente: Lutz Bethge
● Faturamento: €672 milhões (2010)
● Lucro: €109 milhões (2010)
● Lojas: 380
● Presença global:
+ 90 países● Presença no Brasil: Sim (9 lojas)
● Funcionários:
2.500● Segmento: Acessórios de luxo● Principais produtos: Canetas, relógios, jóias e perfumes● Principais concorrentes: Sanford, Lamy e Parker● Ícones: A caneta Meisterstück e a estrela branca de seu logotipo● Slogan: The Art of Writing.
● Website: www.montblanc.com
A marca no mundoAtualmente a marca conta com 380 boutiques próprias e 9 mil pontos de vendas autorizados em mais de 90 países, que comercializam uma enorme linha de produtos de luxo, composta por mais de 3.000 itens, incluindo canetas, relógios, óculos, artigos em couro, perfumes e jóias. Anualmente a MONTBLANC produz aproximadamente 3 milhões de canetas. Mais de 45% do faturamento da marca é originado pela da venda de canetas, 30% de relógios e 20% de acessórios de couro. No Brasil, a marca possui 9 boutiques, localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Campinas e Brasília. Além disso, são mais de 200 joalherias credenciadas, desde 1992, quando a marca ingressou oficialmente no mercado brasileiro.

Você sabia?
A gravação do número 4.810, na pena de cada caneta-tinteiro, corresponde à altura exata do monte Mont Blanc. Isto aconteceu pela primeira vez em 1930.
Hoje, a cidade de São Paulo está entre as seis no mundo (juntamente com Paris, Beijing, Xangai, Dubai e Hong Kong) a possuir cinco ou mais lojas da marca. Estima-se que o Brasil tenha pelo menos 400 mil usuários de canetas MONTBLANC.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

WATERMAN

Há mais de um século a marca WATERMAN faz de cada caneta um objeto de admiração, se tornando uma referência no universo da escrita. Cada linha de canetas da marca apresenta modelos exclusivos, representando a expressão, o estilo e a personalidade de quem a conduz criando assim consumidores fiéis.
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A históriaA tradicional marca WATERMAN é a demonstração de que por vezes a perfeição nasce de um incidente, ou êxito de um infortúnio. Tudo aconteceu em 1883 quando Lewis Edson Waterman, um agente de seguros da cidade de Nova York, perdeu um dos seus melhores contratos, devido a uma caneta de fluidez irregular, que borrou todo o documento. Jurando que este fato não se repetiria, ele criou aquela que se tornaria a antecessora das canetas modernas. Essa nova caneta não produzia vazamentos e permitia o seu uso com segurança, sem a necessidade de ter que mergulhá-la na tinta, evitando assim os famosos borrões. Ao final deste ano, foram produzidas artesanalmente seis dúzias da inovadora caneta, vendida com cinco anos de garantia contra defeito. No ano seguinte ele patenteou sua invenção, a caneta-tinteiro com a utilização de sistema capilar, e fundou a Ideal Pen Company (que quatro mais tarde mudaria seu nome para L.E. Waterman Company). O grande truque técnico desta caneta foi abrir finos canais na peça de ligação entre o bico da pena e o depósito de tinta.
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-Quando foi lançada no mercado em 1885 sua aceitação foi imediata, conquistando principalmente os escritores da época. Ao longo dos três próximos anos seriam produzidas aproximadamente 200 canetas. Em 1888, a caneta WATERMAN foi premiada com a medalha de bronze na Exposition Universelle em Paris por seu design inovador. Nos anos seguintes a marca WATERMAN introduziu uma série de inovações que mudariam a forma de escrever como as primeiras penas feitas em 14 quilates (1889). Em 1901, após a morte do fundador da empresa, seu sobrinho Frank D. Waterman assumiu o comando dos negócios e expandiu agressivamente a WATERMAN pelo mundo, especialmente para o continente europeu. Nesta época, a empresa continuou experimentando e criando designs inovadores, transformando as canetas da marca em objetos de arte cobiçados.- -Nos anos seguintes a empresa continuou lançando no mercado grandes inovações como a Laurence G, primeira caneta de tampa com clip (1905); invenção do sistema de tintas em cartuchos (1927); e o aperfeiçoamento do sistema de canetas esferográficas (1935). Neste período, os produtos com a marca WATERMAN eram sinônimos de qualidade e durabilidade. Depois da Segunda Guerra Mundial, a subsidiária francesa da empresa, fundada em 1926, acabou absorvendo as operações americanas e britânicas, e a WATERMAN se tornou uma marca francesa. Em 1958 a francesa BIC ingressou no mercado americano comprando a WATERMAN PEN COMPANY. Quase três décadas mais tarde, em 1987, a The Gillette Company adquiriu o controle da WATERMAN.- -
Um dos maiores sucessos da marca é a linha Edson, desenvolvida em homenagem ao seu fundador e lançada no mercado em 1992, que tem como principal estrela a caneta Edson Diamond Black, com corpo em resina translúcida negra, tampa em bronze recoberto por níquel e plaquê de platina acetinada. Seus adornos são todos em prata. Logo após o início do novo milênio, em 2001, a empresa Newell Rubbermaid, através de sua divisão de escrita (Sanford) adquiriu a WATERMAN.
- -Para comemorar seus 125 anos, a prestigiada marca lançou a edição limitada Edson 125 Ans, com apenas 1.883 exemplares produzidos, composta por uma caneta extremamente refinada e irresistivelmente elegante, criada para homenagear o fundador da empresa. Desenvolvida com design único e materiais preciosos, como a laca e o paládio, a linha traz pena em ouro 18 quilates, com opção para espessuras fina, média e grossa, número de série de 0001-1883 gravado ao lado do clip niquelado a ródio e ainda exclusivo sistema de fluxo de tinta que permanece controlado mesmo em altas altitudes.- -Dados corporativos● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1883
● Fundador:
Lewis Edson Waterman● Sede mundial: Nantes, França
● Proprietário da marca:
Newell Rubermaid● Capital aberto: Não (subsidiária)
● Chairman: William D. Marohn
● CEO & Presidente: Mark D. Ketchum
● Faturamento:
Não divulgado● Lucro: Não divulgado● Presença global: 100 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 300
● Segmento:
Instrumentos de escrita● Principais produtos: Canetas, lapiseiras e acessórios● Ícones: O design das canetas
● Website:
www.waterman.com
-A marca no mundoOs tradicionais produtos da marca WATERMAN, que incluem canetas, lapiseiras e tintas, são comercializados em mais de 100 países ao redor do mundo. Todo processo de produção de uma caneta WATERMAN envolve vários estágios, desde a criação até o processo de embalagem, em um período total que pode alcançar até 2 anos.
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Você sabia? Foi com uma caneta WATERMAN de ouro maciço que os líderes mundiais assinaram o Tratado de Versailles, em 1919, oficializando assim o final da Primeira Guerra Mundial e criando a Liga das Nações.-
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

como carregar sua caneta-tinteiro -- primeiros passos

Como surgiu a caneta?

Com toda probabilidade, os tataravôs das canetas modernas foram pequenos pincéis que os chineses usavam para escrever por volta de 1000 a.C. Depois deles, vários objetos conviveram nas mãos de diferentes povos da antigüidade. Lá pelo ano 300 a.C., as varetas de bambu faziam sucesso entre os egípcios. Nas ruínas de Pompéia (cidade italiana destruída pelo vulcão Vesúvio no ano 79), foi encontrada uma espécie de caneta com ponta de bronze. Mas quem teve vida longa mesmo, para azar dos gansos, foram os modelos feitos com penas de aves. No início da Idade Média, a primeira enciclopédia do mundo, organizada por São Isidoro de Sevilha (560-636), já ensinava aos curiosos de plantão que esse era o tipo de caneta da moda.
Os gansos sofreram até o final do século XIX, quando as primeiras canetas-tinteiro foram fabricadas nos Estados Unidos. A popular esferográfica só entraria em cena no século XX. O mecanismo foi patenteado em 1938 pelo húngaro Lazlo Biro. Ele levou seis anos para aperfeiçoar um objeto que hoje parece tão simples. Na época dos primeiros modelos, porém, a tecnologia era tão complexa que uma caneta de Biro custava quase 100 dólares! Quem diria, a descartável esferográfica já teve dias de Mont Blanc...



fonte:http://mundoestranho.abril.com.br

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

video aula de caligrafia

video simple e muito bom para quem prentende aprender essa maravilhosa arte

Caneta-tinteiro é patenteada 1884

A 12 de fevereiro de 1884, o corretor de seguros Lewis Waterman, de Nova York, patenteou uma invenção revolucionária. Um utensílio para escrever que dispensava ser mergulhado na tinta e não borrava.
Tudo começou com um incidente desagradável. 

Conta a lenda que o corretor de seguros norte-americano Lewis Edson Waterman perdeu um negócio importante porque seu tinteiro borrou todo o documento. Exatamente no momento em que o cliente ia assinar a apólice de seguro, um jato de tinta manchou o contrato. Como a confecção de um novo demorasse muito, o cliente preferiu assinar com o concorrente.

O negócio perdido acabou transformando Waterman num homem rico. Ainda na mesma noite, ele começou a conceber um equipamento de escrever que não borrasse. No dia 12 de fevereiro de 1884, patenteou a caneta-tinteiro.

O truque técnico de Waterman foi abrir finos canais na peça de ligação entre o bico da pena e o depósito de tinta, por onde passasse somente a tinta necessária para escrever. Em contrapartida, através dos canais capilares, o ar sobe até o reservatório de tinta, impedindo a formação de vácuo.
Aceitação imediata

 Em 1885, sua invenção foi lançada no mercado e conquistou imediatamente os escritores. "Que equipamento útil!" – elogiou Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes. Também Thomas Mann começou a usar "um desses engenhosos distribuidores de tinta".  

Após a Segunda Guerra Mundial, as canetas esferográficas conquistaram os bolsos de paletós e as mesas de escritórios. Nos anos 60, a caneta-tinteiro chegou a ser satirizada na Alemanha, mas hoje vive um renascimento.

Thomas Schnädter, da Montblanc, explica a razão: "As pessoas hoje querem ter mais tempo. Escrever com uma caneta-tinteiro significa tomar tempo para algo. Isso talvez explique por que se escreve com ela, embora seja trabalhoso – ela tem que ser enchida e sua tinta não pode ser simplesmente apagada. Nós não lamentamos que seja demorado escrever com ela, até fazemos questão de dizer que o prazer da escrita com ela está exatamente em ser demorado." 
 
fonte http://detalhesporsoniavianna.blogspot.com.br


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Refil ou Carregador??

Na minha opinião , é bom ter os dois , os refis são praticos e baratos , o unico problema pra min é que acaba rapido , Já o conversor vc consegue ser muito mais rapido na recar e faz menos sujeira , na verdade isso é uma questão de gosto !

Faber-Castell - Saiba como são confeccionadas as caneta tinteiro

Muito legal , esse video da Faber-castel , mostrando como são fabricadas as canetas tinteiro ,

Apostila para caligrafia


o curso orginal se encontra Aqui https://www.cursodecaligrafia.com.br/



sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Papel para Treinar Caligrafia

 Muitas veses pegamos algum caderno velho uma folha , pra treinar e por ai vai , então que tal ter uma pagina ja marcada corretamente pra treinar , seria bom né aqui temos di gratis!!!  rsrs!!!
basta apenas clicar , baixar e imprimir pra sair treinando
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fonte:http://www.printablepaper.net/

História da Escrita

Origem da Escrita, escrita cuneiforme e hieroglífica, origem do alfabeto, história da escrita
 na antiguidade,  evolução da escrita, invenção da escrita na Mesopotâmia
    
Na Pré-História o homem buscou se comunicar através de desenhos feitos na paredes das cavernas. Através deste tipo de representação (pintura rupestre), trocavam mensagens, passavam idéias e transmitiam desejos e necessidades. Porém, ainda não era um tipo de escrita, pois não havia organização, nem mesmo padronização das representações gráficas.
Criação da escrita e sua história
Foi somente na antiga Mesopotâmia que  a escrita foi elaborada e criada. Por volta de 4000 a.C, os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme. Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.
Os egípcios antigos também desenvolveram a escrita quase na mesma época que os sumérios. Existiam duas formas de escrita no Antigo Egito: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida dos faraós, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamada papiro, que era produzida a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para escrever.  
Já em Roma Antiga, no alfabeto romano havia somente letras maiúsculas. Contudo, na época em que estas começaram a ser escritas nos pergaminhos, com auxílio de hastes de bambu ou penas de patos e outras aves, ocorreu uma modificação em sua forma original e, posteriormente, criou-se um novo estilo de escrita denominado uncial. O novo estilo resistiu até o século VIII e foi utilizado na escritura de Bíblias lindamente escritas.
 
Na Alta Idade Média, no século VIII, Alcuíno, um monge inglês, elaborou outro estilo de alfabeto atendendo ao pedido do imperador Carlos Magno. Contudo, este novo estilo também possuía letras maiúsculas e minúsculas.
 
Com o passar do tempo, esta forma de escrita também passou por modificações, tornando-se complexa para leitura. Contudo, no século XV, alguns eruditos italianos, incomodados com este estilo complexo, criaram um novo estilo de escrita.
 
No ano de 1522, um outro italiano, chamado Lodovico Arrighi, foi o responsável pela publicação do primeiro caderno de caligrafia. Foi ele quem deu origem ao estilo que hoje denominamos itálico.  
fonte: http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/historiadaescrita.htm

Como abastecer caneta tinteiro com bombinha embutida

Este  video é bem fácil para aprender a recarregar sua caneta tinteiro
Este próximo video é algumas dicas em relação a caneta 
 
Qualquer duvida , criticas ou sugestões são bem vindas !!!
escreva pra min samuelpalmeira@ig.com.br 
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